EU TINHA UM CACHORRO PRETO E O SEU NOME ERA DEPRESSÃO

Este vídeo foi criado e publicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para ajudar às pessoas que sofrem ou conhecem alguém próximo que sofre do “mal do século 21”, a chamada depressão.
Atualmente, a depressão afeta mais de 350 milhões de pessoas em todo o mundo. Projeções da OMS estimam que no ano de 2030, entre todas as doenças, a depressão será a mais comum. Existem tratamentos, mas menos da metade dos afetados pela doença recebem qualquer tipo de tratamento. Como existe uma grande hipótese de a depressão se tornar uma doença crônica em que a pessoa pode ficar várias vezes doente ao longo da vida, o tratamento é fundamental.

Muito se fala de depressão, mas poucos conseguem realmente entender o problema. Esta pequena animação tenta explicar um dos maiores problemas da face humana, pois infelizmente parentes e amigos não entendem o que se passa com uma pessoa que tenha esse problema.
Assista, este vídeo pode te ajudar e ajudar alguém que você queira bem.  Continue reading

VAMOS FALAR SOBRE…


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dra-noisa_vieira_depressao_frasesNa última postagem falei sobre o  Setembro Amarelo, campanha  de prevenção do suicídio. Sim, eu sei, é desagradável falar sobre suicídio… Mas precisamos entender que é justamente essa omissão, esse silêncio que o está tornando um dos grandes campeões de óbitos, por isso a campanha. Ok… Óbito, também é um assunto que você costuma rejeitar, então, vamos falar de depressão? É mais fácil porque é um termo que está bombando…  🙄   😕
Atualmente algumas terminologias que designam doenças/transtornos médicos são usados no dia-a-dia com o seu sentido bastante desvirtuado. É comum ouvir-se dizer: “fulano está deprimido”, “sicrano é depressivo”, “beltrano é completamente  bipolar”, “aquela pessoa é transtornada” e até mesmo o  termo “sequelado”  virou uma gíria comum do carioca. É como se essas denominações descrevessem apenas um sentimento com uma causa determinada num momento de crise em que nos abatemos e que  logo irá passar ou uma forma de atribuir alguma característica a um comportamento momentâneo de uma pessoa.   🙁
Não! Não é assim que funciona!  Muitos de nós médicos ficaríamos felizes se fosse assim. Acontece que depressão é uma doença, um distúrbio neuroquímico, que pode durar dias, horas meses ou mesmo uma vida inteira.  

Ainda sobre a banalização dos termos médicos, até hoje é comum usar o termo “loucura” como uma coisa excepcionalmente positiva. “Louco”, “maluco” passaram a expressar também carinho e até admiração, enquanto os portadores   de distúrbios e doenças mentais passam longe do nosso carinho, consideração ou apoio. O estigma para as doenças da mente está longe de ser extinto e por isso muitos portadores de depressão, evitam o diagnóstico, sentem-se desconfortáveis com a reação das outras pessoas o que só piora o seu quadro, permitindo que a doença avance silenciosamente enquanto envergonhados pela imagem que podem passar aos outros calam-se fingindo  o quanto e enquanto podem que está  tudo bem. Agora, imaginem uma pessoa com uma doença como câncer, AIDS, tuberculose fugir do tratamento para não ficarem mal vistas por seu grupo social ou sua família por exemplo. Não, essas pessoas não são loucas, elas apenas necessitam desesperadamente se sentir dentro do contexto da normalidade e o nosso preconceito e indiferença as impede de buscar a ajuda necessária.

Vivemos numa sociedade onde questões tão sérias como depressão e sua maior potencial conseqüência , o suicídio,  não são abordadas como seria necessário  impedindo  o tratamento, a qualidade de vida das pessoas que sofrem com esse mal e o seu distanciamento do meio social, seu aprisionamento na solidão.

Depressão não é tristeza, nem frescura, é doença! A tristeza assim como a alegria tem origem em algum motivo, são sentimentos que fazem parte naturalmente da vida e que não tem a duração contínua, bem diferente da depressão que não depende de um fato para que aconteça e tem ação contínua sobre o indivíduo, podendo inclusive causar sensações de incômodo físico, interfere no sono, alimentação e  dificuldades de realizar suas atividades, inclusive as que lhe dão prazer. Entenda bem: Atividades que dão prazer! Podendo ser sair para passear, se divertir e até mesmo fazer sexo. Portanto, é necessário diferenciar a depressão do sentimento de tristeza ou desânimo. Depois, é preciso diagnosticar corretamente a depressão que não tem cura, mas tratada adequadamente traz qualidade de vida para o paciente possibilitando a redução das crises agudas e atenuando a intensidade quando estas acontecem.depressao_noisa_vieira

O tratamento inclui medicação, psicoterapia e prática de atividades físicas de preferência concomitantemente e o objetivo do tratamento proposto tem que ser a melhora completa de todos os sintomas do quadro depressivo apresentado a fim de evitar ou minimizar possíveis recaídas. Frequentemente, apesar dos sinais, as pessoas demoram a descobrir que estão efetivamente deprimidas e isto ocorre por vários motivos. A falta  de hábito de se consultar com um psiquiatra (as pessoas estão demorando um pouco a perceber que a Psiquiatria é  apenas um segmento da medicina) também, como foi dito acima, porque o quadro depressivo ocasiona sintomas como cansaço, dores musculares e de cabeça, capazes de  confundir o diagnóstico. Um outro complicador para o tratamento é a inibição, a vergonha que as pessoas sentem, permanecendo muito tempo sofrendo em silêncio. Num contexto social onde a prioridade é curtir a vida, ser bem sucedido,  quantas vezes não aconteceu de tantos de nós nos recusarmos a atender aquele amigo que até já tentamos e não conseguimos levantar o astral? Precisamos alterar essa ótica, entendendo que a depressão é uma doença que afeta além do físico, o comportamento e não tenhamos mais essa ação de omissão de socorro. Portanto, não fique triste se o seu médico ao final de algumas tentativas o encaminhar a um psiquiatra, nem zombe do amigo que pense nessa alternativa. Às vezes o psiquiatra é o cara! Só ele poderá ajudar com eficiência e profissionalismo. Precisamos estar atentos, como doença, a depressão pode atingir crianças, sim existe depressão infantil e isso nada tem a ver com a capacidade dos pais de educarem seus filhos. Falarei disso num outro post.

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Setembro-Conectar, Comunicar, Cuidar

10 de setembro

Prevenção do suicídio

Embora pouco se fale a respeito, o suicídio é mais comum do que se imagina em todo o mundo. No Brasil, já se tornou um problema de saúde pública com o registro de aproximadamente 9 mil suicídios por ano ou uma morte a cada hora.

O dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Combate ao Suicídio, instituído desde 2003 e nesse  pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse  ano de 2016 o seu lema é “Conectar, Comunicar, Cuidar” – Estamos todos tão conectados pelas redes sociais, por que não abordar esse tema?  O  objetivo dessa campanha internacional é prevenir o ato do suicídio, mediante a adoção de estratégias pelos governos dos países e há vários setores engajados nessa luta para a prevenção

Vale frisar que os números têm aumentando principalmente entre a população jovem. O suicídio é a terceira causa morte entre homens com idade de 15 a 29 anos e os distúrbios mentais estão associados a praticamente 100% de todos os suicídios registrados no país, contudo, embora o transtorno psiquiátrico seja condição necessária não é suficiente para o comportamento suicida.

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) está atenta a este problema de saúde pública e acredita que poderia ser atenuado, se os profissionais que atuam na saúde mental fossem mais bem capacitados e se os serviços de emergência, funcionassem de maneira adequada.

Na área de prevenção é necessário desenvolver estratégias de promoção de qualidade de vida, de educação e de proteção e de recuperação da saúde. Na área de informação são necessárias ações de comunicação e de sensibilização da sociedade de que o suicídio pode ser prevenido.

É fundamental que se organize uma linha de cuidados integrais (promoção, prevenção, tratamento e recuperação) em todos os níveis de atenção para garantir o acesso às diferentes modalidades terapêuticas. Para qualificar o atendimento, o governo federal, em especial o Ministério da Saúde, precisa urgentemente de ações de implantação de processos de organização da rede de atenção e intervenções nos casos de tentativas de suicídio.

Faz-se necessário o desenvolvimento de métodos de coleta e análise de dados, permitindo a qualificação da gestão, a disseminação das informações e do conhecimento. Ainda, existe no Brasil emergências psiquiátricas separadas da emergência geral, o que vai na contramão da tendência mundial que é ter a psicologia e a psiquiatria como especialidades de suporte ao paciente em situação crítica.

CALUNIA INURIA DIFAMAÇÃO

Optei por iniciar esse blog com uma pequena história ilustrativa, que inclusive é citada por muitos professores nos cursos de Direito, por ter vivenciado a terrível experiência da calúnia.  Nessa  história  ,elevada à consequencia máxima, o que não é  impossível de acontecer.  No meu caso, o caluniador recorreu à internet para espalhar ” ao vento ” calúnias sob a forma de denúncias infundadas e seguiu caluniando, mesmo tendo sido todas as suas denúncias refutadas pelo Ministério Público.

O fato é que onde uma calúnia é lançada os danos são irreparáveis, o caluniado não tem o mesmo espaço, a ampla defesa não desperta o mesmo interesse. Os fatos escandalosos nem sempre são verificados por determinados organismos que lutam em prol de determinadas causas, o que faz com que calúnias se espalhem como fogo na palha ou plumas ao vento, danificando pessoas, famílias, limitando destinos, por isso há de se ter muito cuidado com o que se ouve e atualmente com o que se lê. Assim está aqui nesse blog a documentação das ações que tramitaram por anos até que pudesse ter sido comprovada de forma legal, através da justiça toda a maldade inconsequente de que fui vítima.